Dizem que havia uma serpente muito feroz que botava medo em todos os outros animais da floresta em que vivia. Mordia todos que passavam por ela só para ter o prazer de vê-los gemer de dor.
Um belo dia ela repensou sua vida, viu que quase não tinha amigos, estava se sentido solitária, então resolveu mudar de comportamento. Comprou umas flores e ficou esperando passar o primeiro animal a fim de pedir desculpas pelas maldades cometida no passado e ofertar as flores.
Acontece que o primeiro animal que passou por ela, fazia parte de um grupo que resolvera se prevenir contra os ataques da mesma. Resultado, quando a serpente avistou o animal veio toda contente ao seu encontro com as flores na boca; como o animal já estava prevenido, pegou o pedaço de pau que trazia consigo e deitou-lhe pancada, a pobre da serpente que estava cheia de boas intenções ficou muito assustada pensando que o mundo era mal e que estava cometendo um erro ao tentar mudar de comportamento, acreditou que o melhor mesmo era continuar como era antes, pelo menos assim ela continuaria temida e não seria agredida por mais ninguém.
Moral da história:
É muito difícil acreditar em alguém que pelas ações cometidas no cotidiano deixa marcas negativas registradas no diário da vida. Apesar de todos terem o direito de querer mudar de comportamento devem ter o cuidado de dar tempo para que as pessoas que os cercam certifiquem-se da sinceridade da proposta.
Podemos contextualizar esta fábula para compreender que o nosso passado sempre estará inserido no alicerce de nossas vidas, e que, o nosso presente além de sedimentar nosso futuro, também se encarrega de nos obrigar a arcar com as conseqüências de nossas ações passadas.
Ainda que no momento estejamos sendo incompreendidos, nunca devemos desistir de nossos objetivos. É melhor lamentarmos pelo que tentamos e não conseguimos, do que não conseguirmos por que deixamos de tentar.
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